Apenas um dos sinais de desenvolvimento do sistema digestivo da criança, mas que pode assustar os papais e mamães. Descubra o que fazer quando o bebê não faz cocô.
Em bebês recém-nascidos o caso pode deixar a situação mais alarmante, mas principalmente pelo fato dos pais de primeira viagem ainda não entenderem até que ponto o bebê sem fazer cocô é normal.
Como é comum nos primeiros anos de vida, logo suspeitamos de que ele pode sofrer de prisão de ventre ou constipação intestinal.
Porém, nem sempre o bebê sem fazer cocô indica uma enfermidade, principalmente se for por apenas alguns dias.
Não há uma regra ou mesmo uma frequência sobre quantas vezes um bebê faz cocô.
Mas, caso ele aparente sentir dor, ter hemorroidas ou apresentar outros machucados no bumbum, pode ser indício de que algo não está certo.
Portanto, será necessária observação para descobrir se é prisão de ventre em bebê ou algum outro quadro.
Afinal, cada organismo tem suas especificações e características e com os pequenos não poderia ser de outra forma.
Mas por que o bebê não faz cocô?
Geralmente, o bebê que mais sofre de doenças no intestino é aquele que já deixou de ser alimentado pelo leite materno.
No início, o intestino do recém nascido não funciona perfeitamente e não absorve todos nutrientes.
Então, o bebê faz cocô quase imediatamente após mamar.
Mas, com o desenvolvimento do sistema digestivo, isso tende a mudar entre o primeiro e segundo mês de idade.
Com isso, de forma individual, cada criança começa a criar o seu hábito intestinal.
Por isso, nessa transição, o bebê não faz cocô durante um período maior de tempo.
Durante esse período, os bebês que se alimentam exclusivamente de leite materno podem ficar sem fazer cocô por um número considerável de dias. Além disso, sem indicar alguma questão negativa.
Já que o leite é um alimento muito nutritivo, ele é muito bem absorvido pelo organismo da criança.
Assim, sobra pouca coisa para ser expelida.
Já os bebês que tomam fórmulas lácteas tendem a fazer cocô uma única vez por dia e com uma consistência firme.
Mas há casos em que o bebê faz uma vez a cada três ou quatro dias.
Ainda assim, essa situação não é considerada anormal. Desde que o cocô não esteja muito duro, saindo em pedaços pequenos e que o bebê sem fazer cocô não aparente desconforto.
Além disso, há outras questões importantes a serem observadas, como: se o bebê está ganhando peso e sinais de que ele esteja mamando corretamente e suficientemente.
Dessa forma, uma criança com o desenvolvimento normal começará a ter um aumento na frequência das evacuações.
Se ele demonstrar outros sintomas como dor, irritação e perda de peso, aí sim pode ser indicativo de doença e constipação.
Nesse caso, procure ajuda de um profissional pediatra para avaliar se é normal o fato do seu bebê não fazer cocô.
Principais causas que o bebê não faz cocô
Como viemos falando ao longo do artigo, cada pequeno tem o seu tempo e seu jeito de fazer cocô.
Então, é preciso bastante atenção quanto à frequência das necessidades fisiológicas dele e também ao aspecto das fezes.
Mas, se você perceber seu bebê fazendo careta de quem está exercendo força e um aspecto de bolinha nas fezes, pode ser um indício de que ele esteja com prisão de ventre.
Por isso, elencamos alguns dos fatores que colaboram para que a criança não evacue corretamente. Confira:
- Tipo da fórmula – com o sistema digestivo em desenvolvimento, é normal o bebê ter sensibilidade e algumas fórmulas em pó podem atenuar um caso de prisão de ventre.
- Desidratação – é sempre importante verificar se o bebê está ingerindo líquido suficiente.
Se ele ainda se alimenta exclusivamente de leite materno, aumente a sua ingestão de líquido e se ele já come outros alimentos, dê água ao longo do dia.
- Auto obstipação infantil – algumas crianças podem associar o ato de defecar como uma ação dolorosa e segurar o cocô.
Assim sendo, converse com o pediatra do seu bebê para ajudá-lo a dissociar o ato de fazer cocô de uma experiência negativa.
- Introdução de novos alimentos – assim que o bebê começa a comer outras comidas, o intestino pode ficar mais vagaroso e por isso é essencial introduzir alimentos com mais fibras.
Além disso, se o seu bebê não faz cocô e apresenta sintomas como:
- Vômito;
- Sangramentos retais;
- Dormir em excesso;
- Urinar menos;
- Falta de apetite;
- Abdômen distendido
Pode indicar casos mais graves, como uma doença congênita, aquela que já se apresenta por ocasião do nascimento.
Portanto, na apresentação desses sintomas, procure imediatamente ajuda de um profissional pediatra.
A introdução de novos alimentos prejudica o bebê sem fazer cocô?
Comumente, a introdução de novos alimentos acontece no sexto mês dos bebês.
Portanto, nesse processo, a prisão de ventre pode começar a ocorrer.
Os sintomas são:
- Irritabilidade;
- Abdômen duro, estufado, com gases;
- Dor de barriga;
- Traços de sangue nas fezes, provocada pela passagem do cocô ressecado;
- Cocô duro, em bolinhas pequenas.
Em contrapartida, em alguns casos, um cocô quase líquido, frequente e em pequena quantidade pode também indicar prisão de ventre.
Pois, só ele consegue passar pelas fezes ressecadas no intestino.
Embora não seja agradável ver a criança com esses desconfortos, saiba que a saúde dela não está em risco.
Procure manter a calma, sempre, e lembre que tudo vai passar.
Entretanto, não hesite em procurar ajuda médica caso o problema se mantenha após os seis meses.
Vale reforçar que não é recomendado o uso de qualquer medicamento sem antes consultar um pediatra e receber expressa orientação.
Por isso, converse com seu médico a respeito do Funchicórea.
O medicamento é um fitoterápico. Ou seja, obtido a partir de derivados vegetais e é usado no tratamento da cólica e prisão de ventre.
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