Pesquisa indica os caminhos para diferenciar o choro do bebê
Diferenciar o choro do bebê é algo natural ou mais um desafio da maternidade e paternidade?
Sono, cólica ou fome: Entre os inúmeros motivos que causam o choro do bebê, esses são os principais.
Apesar disso, nem sempre é fácil identificar a causa, principalmente para mamães e papais de primeira viagem.
No entanto, mesmo com dificuldade, é sim possível diferenciar o choro do bebê, mas isso requer prática e tempo, como mostra a pesquisa recentemente lançada na revista científica Current Biology.
Achou interessante? Continue a leitura para saber mais!
Os bebês choram de acordo com o que estão sentido
É normal que mamães e papais – principalmente os de primeira viagem – fiquem aflitos quando o bebê começa a chorar de repente e não se sabe o que está acontecendo.
Afinal, essa é a forma que os pequenos encontraram para se comunicar. Por isso, eles choram de acordo com o que estão sentindo.
O choro do bebê é a única maneira que eles ainda conhecem de captar sua atenção e expressar suas necessidades.
Primeiramente, pode ser difícil interpretar os diferentes tipos de choro, mas com o passar do tempo é possível identificar e aprender a lidar com cada situação.
Vale ressaltar também que manter o seu pediatra informado sobre o comportamento da criança é importante, assim como consultá-lo caso algo esteja muito fora do normal.
Como identificar o choro do bebê?
“Conheço o choro do meu filho de longe!”. Quem nunca ouviu isso, não é mesmo?
Apesar de ser possível essa identificação, ela não acontece de forma natural – pelo vínculo afetivo entre os pais e a criança, por exemplo – mas sim pela prática e vivência.
É o que mostra um estudo publicado recentemente pela revista científica Current Biology: nele foi possível identificar que decifrar o choro do recém-nascido é algo que se aprende com o tempo.
Ainda de acordo com a pesquisa, a capacidade de diferenciar momentos dolorosos de situações de desconforto não é inata, mas sim resultado da experiência. Pais e cuidadores aprendem com a prática a decifrar os sinais.
Os participantes que não eram pais tiveram taxa de acerto próxima a 50% ao ouvirem o bebê com o qual tinham se familiarizado, enquanto pais de crianças maiores de 5 anos alcançaram 65,5%. Profissionais de cuidado infantil chegaram a 71,1% e pais de bebês, 71,2%. Estes também tiveram taxa de acerto de 64,2% ao ouvirem o choro de um bebê desconhecido, mostrando que a experiência influencia a percepção.
“Isso nos surpreendeu em um primeiro momento, mas condiz com a ideia de que ouvintes experientes podem desenvolver uma resistência que reduz sua sensibilidade aos sinais acústicos de dor”, conta Camille Fauchon, coautora do artigo e pesquisadora na Universidade de Saint-Etienne, na França.
Surpreendente, não é mesmo? Agora que você já sabe tudo sobre o choro de bebê e até mesmo aprendeu que é possível identificá-lo com o tempo, que tal oferecer essas dicas para outros pais?
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