Falta de apetite em crianças: principais causas e dicas do que fazer
Os pequenos passam por uma fase complicada em que rejeitam quase todos os alimentos, até mesmo aqueles que elas costumavam gostar. A falta de apetite em crianças pode ser facilmente solucionada, desde que acompanhada com um profissional pediatra.
No entanto, essa diminuição do apetite merece atenção! Uma vez que os sintomas podem estar ligados a quadros mais graves, é necessário investigar os motivos que levam os pequenos a rejeitarem os alimentos.
Pensando nisso, preparamos este artigo sobre as principais questões ligadas com a falta de apetites em crianças e dicas de como contornar essa situação.
Acompanhe com a gente!
Principais causas da falta de apetite em crianças
Fase de introdução alimentar
Não existe uma idade certa para que as crianças comecem a rejeitar os alimentos. No entanto, essa situação pode iniciar logo nas primeiras fases de introdução alimentar, por volta de 1 a 2 anos de idade.
Isso porque nesse período no qual os pequenos começam a desenvolver um paladar para os sabores e conseguem distinguir aquilo que lhe é gostoso.
Por isso é comum que durante o processo as crianças passem a recusar alguns alimentos.
De qualquer forma, os pais devem estimular hábitos alimentares saudáveis por meio da ingestão de itens nutritivos, como sucos de frutas, papinhas de legumes, entre outros exemplos.
Quadros de gripes e resfriados
Além disso, a falta de apetite em crianças é mais frequente quando estão resfriadas, gripadas ou com amigdalite (inflamação na garganta).
No entanto, assim que o pequeno está recuperado, a fome volta a aparecer. Por isso, fique atento se a falta de apetite persistir.
Nascimento dos dentes
A troca de dentição de leite por dentes permanentes pode provocar muita dor e impedir a criança de conseguir mastigar os alimentos mais sólidos.
Apesar de o incômodo ser intenso durante o nascimento dos dentes do bebê, alguns métodos simples, que podem ser realizados em casa, e alguns remédios anestésicos ajudam a reduzir a dor e a sensação de incômodo.
Porém, lembre-se sempre de conversar com o pediatra do seu pequeno antes de oferecer qualquer tipo de medicamento.
Etapas de crescimento
A alteração na quantidade de apetite pode variar conforme a idade das crianças.
Por exemplo, no primeiro ano de vida elas apresentam um metabolismo intenso, devido ao seu rápido crescimento. Por isso, elas comem bastante e em pequenos intervalos de tempo.
Com o passar do tempo, o crescimento diminui um pouco de intensidade e as crianças ficam mais seletivas.
Dessa forma, o consumo também é reduzido e os pequeninos começam a dar mais trabalho para comer.
Socialização
Fatores externos podem influenciar essa mudança no apetite. A fase de socialização é um exemplo que tem relação com a falta de apetite em crianças.
Na verdade, podemos dizer que ela muda o foco do apetite para as atividades com os amigos, os brinquedos e outras diversões.
Uma vez que ela passa a dar mais atenção ao entretenimento, a alimentação pode ser deixada um pouco de lado.
Dicas de como lidar com a diminuição do apetite das crianças
Algumas práticas simples estimularão as crianças a comerem mais e de forma saudável:
- ofereça os alimentos que a criança mais gosta;
- dê quantidades menores de comida e com mais frequência;
- não engane a criança mascarando os alimentos;
- estipule horários determinados para as refeições;
- utilize pratos do tamanho adequado;
- seja o exemplo para o seu filho;
- evite oferecer doces e alimentos muito gordurosos;
- faça uma educação alimentar;
- utilize estimulantes de apetite, mas somente com recomendação médica.
Cada alteração na saúde dos pequenos parece um grande motivo de preocupação para as mamães, papais e toda a família.
Por isso, reforçamos a importância de levar a criança ao pediatra, a fim de obter um diagnóstico certeiro.
O pediatra deverá indicar o tratamento adequado, que pode ser feito apenas com estimulantes alimentares ou com mudanças comportamentais de toda a família.
Assim, será possível restabelecer a saúde e o bem-estar do pequeno o quanto antes.
Por fim, o que você acha de compartilhar esse texto com outras mamães e papais?
Compartilhe em suas redes sociais e fique atento aos próximos artigos do blog Melpoejo!