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23 set

Grávidas e Coronavírus: principais recomendações

Veja o que se sabe até agora sobre da relação entre grávidas e Coronavírus.

Mesmo antes da pandemia ocasionada pelo novo vírus, as dúvidas e incertezas fazem parte do dia das futuras mamães. Porém, a relação entre as grávidas e Coronavírus tem tirado o sono de toda a família.

Uma vez que as informações sobre a atuação do vírus no sistema imunológico das mamães e dos bebês ainda são limitadas.

Por isso, elencamos neste artigo as principais informações, até o momento, que todas as gestantes precisam saber frente ao “novo normal”.

Acompanhe com a gente!

As grávidas fazem parte do grupo de risco da COVID-19?

Apesar de não haver estudos sobre o impacto em gestantes e puérperas, o Ministério da Saúde incluiu grávidas como parte do grupo de risco da COVID-19.

Segundo o órgão, em nota ao site do Doutor Drauzio Varella, as gestantes e puérperas (mães que tiveram seu filho nos últimos 45 dias)  são mais vulneráveis a infecções.

Por isso, agora elas estão inclusas nos grupos de risco do vírus da gripe e, consequentemente, do novo vírus.

Em relação as grávidas e Coronavírus, como se prevenir?

A princípio, não há nenhuma evidência de que as futuras mamães corram mais riscos do que a população em geral.

Contudo, as gestantes podem ser severamente afetadas por algumas infecções respiratórias.

Isso porque às mudanças nos corpos e nos sistemas imunológicos durante a gestação são inúmeras.

Portanto, é importante que elas mantenham as medidas de prevenção ao COVID-19:

  • Lavar as mãos com frequência com sabão e água ou álcool em gel;
  • Manter uma distância segura de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando;
  • Usar máscara quando não for possível manter o distanciamento físico;
  • Não tocar nos olhos, no nariz ou na boca;
  • Ficar em casa e, se possível, evitar receber visitas.

Caso haja a necessidade de atendimento médico, recomendamos entrar em contato com antecedência para o plano ou órgão de saúde e pedir  direcionamento à unidade mais adequada.

Lembre-se: as consultas com o pediatra e acompanhamento pré-natal são extremamente importantes e devem continuar.

Por isso, converse com seus médicos (as) e verifique se os consultórios estão seguindo as recomendações de prevenção contra o Coronavírus.

Parto Normal ou cesárea?

Segundo a Febrasgo, mesmo em casos de mulheres infectadas pelo novo coronavírus, o parto normal é o mais indicado.

Em casos de maior gravidade ou insuficiência respiratória, a cesárea deve ser uma opção.

De qualquer modo, todas as gestantes têm o direito a cuidados de alta qualidade antes, durante e após o parto. Ou seja, cuidados pré-natal, neonatal, pós-natal e mental.

O ambiente hospitalar é o mais adequado para diminuir a morbimortalidade de mãe e bebê.

As maternidades e hospitais adotam normas de segurança e cuidados específicos para redução do risco de transmissão de doenças.

Amamentação e coronavírus

Até o momento não há documentação de transmissão vertical durante a gestação e nem no período neonatal, pela amamentação.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a amamentação deve continuar, até mesmo nos casos em que as mulheres apresentam suspeita ou confirmação da doença.

Uma vez que as principais publicações sobre o tema, até então, indicam que os benefícios do aleitamento superam os riscos de transmissão.

Tendo em vista que a mãe infectada pode transmitir o vírus por meio de gotículas respiratórias durante o contato com a criança é recomendado:

  • lavar as mãos por pelo menos 20 segundos; 
  • evitar aglomerações;
  • usar máscara facial durante a amamentação;
  • não dar beijos e abraços;
  • limpar e desinfetar as superfícies.

Em conclusão, reforçarmos que o aleitamento materno é fundamental para imunidade dos bebês nesse momento de pandemia.

Conseguiu tirar suas dúvidas? Então, o que você acha de compartilhar esse artigo com outras futuras mamães?

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Referência: Secretaria da Saúde de Tocantins, Drauzio Varella, FEBRASGO e Ministério da Saúde