Recém-nascido com gases: tudo o que você precisa saber
Ter um recém-nascido com gases é um problema muito comum. Os gases, geralmente, surgem nas primeiras duas semanas do pequeno e acontecem devido ao fato do sistema digestivo ainda estar em processo de desenvolvimento.
Por este motivo, evitar ou tentar diminuir a formação desses gases, além de prevenir o surgimento de cólicas e que constantemente acompanham os gases é essencial para que o desconforto não se torne um problema.
Pais de primeira viagem podem se surpreender com um recém-nascido com gases. Mas, depois deste artigo que preparamos, os “punzinhos” do bebê não serão mais um desafio.
Continue a leitura e veja tudo o que você precisa saber!
Recém-nascidos com gases: por que eles sentem dor?
Como dissemos na introdução do artigo, os gases geralmente são gerados devido à imaturidade do sistema digestivo do bebê.
Mas, principalmente nos recém-nascidos, outro fator que influencia o acúmulo de ar é a amamentação. Durante o processo o bebê pode engolir muito ar e, assim, causar as temidas cólicas.
De acordo com a Veja Saúde, duas em cada três mães afirmaram que a cólica tem alto impacto na rotina familiar.
Por isso, é importante tentar prevenir os gases nos recém-nascidos e, caso ocorra, medidas simples que podem ajudar a aliviar o incômodo do bebê.
É cólica ou disquesia?
Acompanhado dos gases já foi possível perceber que seu bebê “parece estar sentindo dor para evacuar” ou “antes de evacuar ele se contorce muito”? Tudo isso, acompanhado de fezes amolecidas e alguns dias sem evacuar.
Bom, isso pode ser um sinal de que seu bebê tem disquesia. Mas, calma! A disquesia é um problema que acontece pela falta de maturidade do organismo da criança de entender suas funções, ou seja, para ele “aprender” a coordenar a vontade de evacuar e a utilização correta da musculatura intestinal e do assoalho pélvico, pode levar um tempo a mais.
Muitas vezes confundidas com as cólicas, a principal diferença entre elas é que na disquesia, o alívio é imediato após a eliminação das fezes e na cólica, nem sempre isso acontece.
O que pode influenciar as cólicas nos bebês?
Não é apenas a alimentação materna que pode influenciar as cólicas do bebê, outros fatores também são considerados. Alguns deles têm a ver com a microbiota intestinal, que tem papel importante nos processos digestivos, absorção de nutrientes e desenvolvimento do sistema imune.
Outro está relacionado ao tipo de parto. Uma matéria da BBC Brasil divulgou que quando o parto ocorre por cesariana é comprovado cientificamente que o bebê tem mais risco de sofrer de cólicas.
Isso porque o ambiente do nascimento não traz o contato com bactérias benéficas que ele teria se fosse um parto normal, já que ao passar pela vagina da mãe ele tem contato direto com sua flora vaginal, o que influencia no desenvolvimento de sua microbiota.
Além disso, hábitos da grávida durante a gestação podem ser determinantes, como por exemplo o uso de antibióticos e alguma situação de forte estresse.
Como prevenir e amenizar o incômodo das cólicas?
Diminuir a ingestão de alimentos que provocam gases
Experimente reduzir a ingestão de alimentos que provocam gases como:
- feijão;
- grão-de-bico;
- milho;
- repolho;
- brócolis;
- couve-flor;
- pepino;
- cebolas;
- maçã crua;
- abacate;
- melão;
- melancia;
- ovo.
Inclusive, listamos esses e outros alimentos em nosso artigo “Alimentos que devem ser evitados durante a amamentação”.
Faça o bebê arrotar
Uma das dicas principais para evitar gases no recém-nascido é colocá-lo para arrotar logo após a amamentação.
Para isso, sente-o no seu colo com a coluna ereta e a cabeça apoiada no ombro do responsável por cerca de 10 a 15 minutos.
Massagear a barriga do bebê
Deite seu bebê com a barriguinha para cima. Aqueça suas mãos e comece a massagear levemente a barriga do bebê em movimentos circulares em torno do umbigo.
Além disso, é aconselhável flexionar com cuidado os joelhos do neném e levá-los contra a barriguinha dele.
Quando procurar ajuda médica?
O pediatra poderá confirmar se a cólica é causada por gases ou se existe outro motivo para o choro do bebê. Somente eles poderão indicar remédios e exames para identificar a origem da dor.
De qualquer forma, é importante buscar ajuda profissional quando:
- choro persistente e alto;
- recém-nascido muito agitado;
- vômitos constantes, perda de peso e/ou mudança na rotina;
- diarreia e/ou sangue nas fezes.
Vale ressaltar que não é recomendado o uso de qualquer medicamento sem expressa orientação de um profissional pediatra.
Como o Funchicórea pode ajudar?
Assim como todos outros medicamentos fitoterápicos, o Funchicórea (Registro ANVISA/MS:1.0534.0002.001-8) precisa e deve ser utilizado somente com recomendação médica.
O Funchicórea é um produto tradicional fitoterápico, obtido a partir de plantas e derivados vegetais, com princípios ativos que combatem as cólicas e a prisão de ventre do bebê, pois atua estimulando a motilidade do cólon, aumentando e acelerando os movimentos peristálticos, os quais proporcionam ação laxante.
Inclusive, um estudo recente reforça sua eficácia no combate às cólicas. Para acessá-lo, clique aqui.
Caso os sintomas persistam ou piorem, ou ainda apareçam reações indesejadas não descritas no folheto informativo, interrompa seu uso e procure orientação do profissional de saúde.
O Funchicórea é contraindicado para crianças com hipersensibilidade e alergia ao Ruibarbo e Chicória ou outras plantas da família Polygonaceae e Asteraceae.
Em caso de hipersensibilidade ao produto, é preciso descontinuar o uso e consultar o médico.
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