Remédios fitoterápicos: para que servem e como agem?
Você sabe se os remédios fitoterápicos precisam de prescrição médica ou se podem ser consumidos livremente? Eles podem ser receitados por qualquer médico?
Essas são dúvidas comuns que ouvimos sobre os remédios fitoterápicos, uma vez que nem todos conhecem as suas propriedades e tratamentos.
Se você tem alguma dúvida sobre os medicamentos fitoterápicos? Sem problemas!
Para que você tenha um conhecimento mais amplo, o Laboratório Melpoejo preparou esse artigo sobre:
- O que são os produtos fitoterápicos;
- Como eles agem no tratamento de diversas enfermidades.
Acompanhe com a gente!
O que são remédios fitoterápicos?
Esses medicamentos são obtidos através da utilização exclusiva de matérias-primas ativas vegetais.
Na fitoterapia são utilizados os princípios ativos de algumas plantas medicinais para o tratamento ou a prevenção de enfermidades.
Os ativos vegetais são retirados das plantas.
Assim, suas raízes, folhas, flores e sementes são manipuladas, industrializadas e padronizadas para a comercialização.
Por isso, assim como os medicamentos convencionais, os fitoterápicos passam por processos industriais de produção e seguem rigorosamente os controles de qualidade.
Assim, os medicamentos fitoterápicos também precisam de registro na ANVISA.
A Agência faz a regulamentação e é responsável pela fiscalização das indústrias farmacêuticas.
Hoje, a grande variedade de extratos e matérias que podem ser utilizados a partir de alguma planta medicinal, permitem que a fitoterapia auxilie em diversos quadros como:
- cicatrizantes;
- anti-inflamatórios;
- expectorantes;
- constipação intestinal;
- entre outras indicações.
O princípio da planta guaco é um exemplo, pois ele é utilizado na composição do Xarope Guaco Melpoejo.
O remédio fitoterápico é indicado como broncodilatador e expectorante.
Como agem os medicamentos fitoterápicos?
Ainda existem muitas dúvidas quanto à eficácia e uso das plantas medicinais e fitoterápicos.
A ação de cada medicamento irá depender da sua substância ativa, do organismo de cada paciente, da enfermidade em si e da dose de remédio administrada.
A possível descrença de que os medicamentos fitoterápicos tenham o mesmo tempo de resposta dos medicamentos convencionais, é que esse último apresenta concentrações de princípios ativos, normalmente, maiores que as dos fitoterápicos.
Ou seja, ambos os medicamentos são eficazes, mas é preciso consultar um médico e ver a necessidade de cada quadro.
Só para ilustrar, em casos agudos, podem ocorrer a necessidade de prescrição de medicamentos convencionais devido às suas altas concentrações.
Ao passo que, a fitoterapia poderá ser utilizada como complemento ao tratamento.
Vale dizer, que há diferença até mesmo em como os medicamentos fitoterápicos podem agir.
Isso depende da forma que são apresentados: comprimidos, gotas e chás.
Os medicamentos em comprimidos ou em gotas são apresentados como extrato.
Ou seja, são mais concentrados e com efeito mais potente do que os chás.
No caso dos chás, a obtenção do princípio ativo dependerá de fatores como:
- a temperatura;
- a quantidade de água;
- a origem da planta.
Mas, é necessário ficar atento, pois até mesmo os fármacos fitoterápicos podem apresentar efeitos colaterais e contraindicações.
Mesmo que os riscos de seu uso sejam menores, já que eles têm uma concentração menor de princípios ativos do que nos remédios sintéticos.
De qualquer modo, é importante verificar se o fitoterápico é provido de um laboratório que tenha selo da Anvisa.
E, vale dizer, que sejam usados com a supervisão de um(a) médico(a).
Portanto, lembre-se de que nenhuma medicação deve ser consumida sem a indicação e consentimento do médico responsável.
Pois ele08 informará sobre a eficácia do produto fitoterápico e seus riscos.
Orientação no uso de remédios fitoterápicos
Por se tratar de produtos de origem vegetal, é comum que os medicamentos fitoterápicos sejam utilizados sem orientação médica e sem a leitura da bula do remédio.
Como você já deve ter percebido em outros dos nossos artigos, é essencial que os médicos e a população consultem a bula do remédio.
Ao usar um medicamento por conta própria, podemos aliviar um sintoma superficial e, por fim, ocultar uma doença não aparente e, talvez, de alto risco.
Além disso, a fitoterapia faz parte da medicina integrativa e complementar podendo potencializar o efeito de outros medicamentos.
Por isso, as interações, tanto com medicações quanto com bebidas, alimentos, nutrientes, podem tornar o uso do medicamento sem prescrição perigoso.
Então, é preciso informar ao médico essas interações para que ele possa fazer as indicações e os ajustes necessários.
No entanto, alguns remédios fitoterápicos de uso livre, com indicações para problemas simples de saúde, podem ser usados apenas com as informações da bula.
Como a fitoterapia não é uma especialidade médica, cada profissional da saúde pode indicar esses medicamentos para prevenção ou tratamento de doenças de acordo com à sua especialização.
Mas, assim como ocorre com todos os tipos de fármacos, existem algumas restrições ao uso dos produtos fitoterápicos.
Só para exemplificar, para gestantes e lactantes os produtos fitoterápicos devem ter o seu consumo liberado pelos médicos e só podem ser comprados através de receita médica.
Além dessas, idosos, crianças, pacientes com problemas figadal, de coagulação, imunológicos e cardiovasculares devem ser avaliados com um cuidado excelente para que o profissional de saúde possa decidir se podem ou não fazer uso dos medicamentos.
Quais cuidados são necessários com o uso de fitoterápico?
Em conclusão, além de apresentar o que é um medicamento fitoterápico, como eles agem e orientações no seu uso, devemos tomar alguns cuidados com os fitoterápicos, assim como os medicamentos sintéticos:
- Consultar um profissional de saúde para orientações e informações, como cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e idosos;
- Informar ao médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
- A bula e rotulagem do produto são de extrema importância para a segurança do tratamento. Por isso, sempre siga as orientações da bula e rotulagem, observe a data de validade e verifique os cuidados com o armazenamento;
- Atente-se ao associar medicamentos, pois isso pode diminuir os efeitos ou provocar reações indesejadas e, em caso de alguma reação, informe ao seu médico.
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