Importância da Vacinação Infantil
A conscientização sobre a importância da vacinação infantil é um assunto que, cada vez mais, ganha espaço e é debatido com maior frequência.
Isso porque, doenças que até então eram consideradas erradicadas ou com números pouco significativos, como o sarampo, pólio e rubéola, hoje, voltam a causar preocupação.
O sarampo é o caso mais recente. Neste ano, o país voltou a registrar números expressivos de ocorrência da doença.
Dessa forma, podemos dizer que a vacinação é o principal meio de prevenção para uma série de doenças infecciosas.
Assim, uma alta taxa de cobertura vacinal é a principal forma de evitar quadros de epidemias.
A imunização, principalmente durante a infância e a terceira idade, ajuda na prevenção de doenças e no controle de surtos epidemiológicos.
Mas, mesmo com variados benefícios, a vacinação pode gerar algumas dúvidas e dar “força” a alguns movimentos contrários à sua importância.
Os movimentos anti vacinas vêm desconstruindo a autoridade do profissional da saúde e, assim, contribuído para o questionamento e negação de evidências científicas.
Esses movimentos adquirem maior envolvimento graças à autonomia adquirida pela população para a prática da medicina, baseada em informações deturpadas e sem comprovação encontradas nas mais variadas páginas da internet.
Apesar disso, a vacinação tem em sua principal importância a proteção do nosso corpo contra as mais diversas enfermidades.
Qual a importância da vacinação infantil?
A vacina é uma forma de prevenção a fim de evitar doenças infecciosas, ou seja, precisa ser administrada antes do aparecimento do problema.
Ela pode ser composta por vírus inativados, fragmentos de vírus e também de bactérias que, ao entrarem em contato com o nosso organismo a partir da corrente sanguínea, estimulam uma reação protetora do sistema imunológico.
Dessa forma, nosso corpo produz anticorpos que nos protegem de doenças provocadas por agentes externos.
Portanto, a vacinação é importante para todas as idades. O calendário de vacinação é capaz de orientar quando e quais doses tomar desde o nascimento até a senioridade.
Para o recém-nascido, é ideal conversar com o pediatra e verificar quais vacinas são essenciais para o bebê e em quais unidades as doses podem ser administradas.
Vale dizer, que boa parte das vacinas são disponibilizadas pelo SUS.
Para realizar a imunização, basta procurar um posto de saúde com a caderneta de vacinação em mãos. Mas, mesmo na ausência da caderneta, você pode vacinar.
Nos postos de saúde, ao realizar a vacinação, você recebe um registro de controle da vacinação, permitindo atualizar sua caderneta posteriormente.
Em virtude de sua importância, por documentar a situação vacinal de cada pessoa, ela deve ser guardada junto aos outros documentos pessoais.
Principais vacinas para crianças
Desde o nascimento até os 4 anos de idade, todas as crianças devem ser imunizadas com diversas vacinas, de acordo com a programação do Calendário Nacional de Vacinação.
Em princípio, o ideal é que toda dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, caso seu bebê tenha perdido alguma dose, retorne a unidade de saúde para atualizar o quadro de imunização.
A fim de reafirmar a importância da vacinação infantil, vamos falar sobre cada uma das vacinas que os pequenos devem receber.
Ao nascer
Logo ao nascimento, o pequeno recém-nascido deve tomar uma dose única da BCG (Bacilo Calmette-Guerin). A vacina protege contra a tuberculose, principalmente miliar e meníngea.
Assim como a BCG, a vacina contra a hepatite B é administrada ainda na maternidade. Aplicada em dose única, a vacina receberá reforço aos 2, 4 e 6 meses de vida.
2 meses
Nessa fase, deve ser aplicada a primeira dose da vacina pentavalente que protege contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções por HiB, como meningite, pneumonia e sinusite.
É aplicada também a primeira dose da VIP (Vacina Poliomielite Inativada) que previne a paralisia infantil.
Além disso, ainda são aplicadas doses da Rotavírus contra a diarréia por rotavírus, e a pneumocócica 10-valente que protege contra a pneumonia, a otite, a meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo.
3 meses
A primeira dose da vacina meningocócica C é aplicada aos três meses e protege contra a meningite C.
4 meses
Esse é o momento de aplicação da segunda dose da vacina pentavalente, VIP, pneumocócica 10-valente (conjugada) e Rotavírus.
5 meses
Aos cinco meses é feita a segunda dose da meningocócica C.
6 meses
No sexto mês de vida, o pequeno bebê irá receber a terceira dose da vacina pentavalente e da VIP.
9 meses
Aos nove meses é administrada a dose única da vacina contra a febre amarela.
12 meses
Próximo ao primeiro ano de vida do bebê, ele deve receber a dose única da tríplice viral, responsável por prevenir o sarampo, a rubéola e a caxumba.
Também é realizado o reforço da vacina pneumocócica 10 valente e da meningocócica C.
15 meses
Nesse mês, é feito o primeiro reforço da VOP (Vacina Oral Poliomielite) e da DTP, que combatem, respectivamente. a paralisia infantil, a difteria, o tétano e a coqueluche.
Além da imunização em dose única da Hepatite A e uma nova dose da tríplice viral junto a varicela, a fim de imunizar também contra a catapora.
4 anos
Aos 4 anos de idade, a criança recebe outro reforço das vacinas VOP e DPT. Ela também receberá a Varicela Atenuada.
É importante ficar atento ao Calendário Nacional de Vacinação, pois o Ministério da Saúde o atualiza regularmente, com novas vacinas ou alteração nas doses.
Do mesmo modo, vale dizer que é comum a criança apresentar febre e dor no local, após receber algumas vacinas.
Em caso de outras reações adversas, bem como, dúvidas que podem vir a surgir sobre a vacinação, converse com o pediatra.
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Referência: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao